sábado, 26 de novembro de 2011

Irmãos Morávios (Uma história sobre Missões)

A concepção de missões dos Morávios eram unicas, temos o exemplo da história de dois jovens Moravianos, conta a história que esses jovens, cerca de 20 anos de idade ouviram sobre uma ilha no Leste da India onde 3000 africanos trabalhavam como escravo e cujo dono era um Britânico agricultor e ateu. Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: ” Nenhum pregador e nenhum clérico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o tranposte deles. Então os jovens usaram o valor de sua propria venda para custiar sua viagem.

No dia da partida para ilha, as famílias estavam reunidas no porto para se despedirem dos jovens. Houve orações choros e abraços, amigos e familiares puderam dar o último adeus para seus irmãos. E algumas pessoas falaram: porque vocês estão fazendo isso? Vocês nunca mais irão ver seus familiares e amigos, e vão ser escravos para o resto de suas vidas! Mas quando o barco estava se afastando do porto os dois jovens levantaram suas mãos e declararam em voz alta: "para que o Cordeiro que foi imolado receba a recompensa por seu sacrifício através das nossas vidas".

A Igreja dos Irmãos Morávios continua ativa hoje, mas seu legado é visto também em outras denominações. John Wesley foi grandemente influenciado pelos morávios e incorporou algumas de suas preocupações ao movimento metodista. William Carey, muitas vezes considerado o pai das missões modernas, estava, na verdade, seguindo os passos dos missionários morávios. “Vejam o que os morávios fizeram”, comentou ele em determinada ocasião. “Será que não poderíamos seguir seu exemplo e, em obediência a nosso Mestre Celestial, ir ao mundo e pregar o evangelho aos incrédulos”?

sábado, 25 de junho de 2011

Os Dois Lobos


Joãozinho procurou seu avô para dizer que havia sido injustiçado por um amigo e estava com muita raiva dele:

- Deixe-me contar-lhe uma historia – disse o avô – Eu mesmo, algumas vezes, senti muito ódio daqueles que de alguma maneira me fizeram mal na vida, mas acabei descobrindo que o ódio na verdade me corroia em vez de ferir o outro. Era como tomar veneno, desejando que a outra pessoa morresse.
Joãozinho estava atento às palavras de seu avô, que continuou:

- Lutei muitas vezes contra meus sentimentos. Era como se existissem dois lobos dentro do meu coração. Um deles era bom, justo, não magoava, vivia em harmonia com todos ao seu redor, e não se ofendia quando não havia intenção de ofender. Ele só lutava quando julgava certo fazer isto, e o fazia da maneira correta. Mas, o outro lobo, ah! este era cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançavam num ataque de ira! Ele brigava com todos sem qualquer motivo. Sua raiva era tão grande que ele não conseguia nem pensar direito. Era uma raiva inútil, pois ela não iria mudar coisa alguma! Algumas vezes era difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentavam dominar o meu coração.

Joãozinho olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou:

- E qual deles venceu, vovô?

O avô sorriu e respondeu carinhosamente:

- Aquele que eu mais alimentei.

Queridos amigos!! Que possamos refletir com essa história e tentar alimentar o nosso melhor lobo. Claro que é difícil muitas vezes não nos magoarmos com determinadas atitudes, mas pense que o ódio não irá afetar a pessoa que lhe fez mal e só lhe prejudicará. Amigos!! as pessoas que agem com arrogância, prepotência, enfim, que nos magoam por que gostam terão a sua hora de pagamento e não dependerá de nós. Cabe a nós aprendermos a controlar nossas emoções e fazer esse bem ao nosso ser. E vocês amigos qual lobo pretendem alimentar?